Desde 2001 e motivado inicialmente por pesquisas publicadas pela ARC – American Research Corporation, venho pesquisando, fazendo adaptações e ajustes para conceber um modelo de arquitetura de sistemas que possa ser aplicado aos setores industriais onde trabalho, a saber, indústrias de celulose e papel, indústrias farmacêuticas, indústrias de açúcar, etanol e bioenergia, indústrias químicas, indústrias de alimentos, indústrias de vidro, indústrias de tintas e vernizes, indústrias de metalurgia e mineração, indústrias de produtos de limpeza, indústrias de cosméticos e health care, companhias de saneamento e não só na de processos sólidos, manufaturados como preconizou originalmente a aplicação dos conceitos Indústria 4.0.
Começo aqui descrever esse modelo, uma proposta de arquitetura referencial para integração e colaboração das informações numa organização industrial. Nele, as informações são organizadas em 3 domínios diferentes:
- Informações ligadas ao domínio do NEGÓCIO,
- Informações ligadas ao domínio da CADEIA DE VALOR e
- Informações ligadas ao domínio do CICLO DE VIDA DOS ATIVOS.
Venho investigando muitas tecnologias vigentes de TA e TI hoje aplicadas, normas para integração da informação entre os diversos sistemas, formas e notações de mapeamento de processos com BPMN da infraestrutura colaborativa, conceito de arquitetura orientada a serviços (SOA), entre outras.
Os resultados dessa arquitetura uma vez aplicados, vêm contribuindo para tomadas de decisão em avanço por diretores e gestores industriais com maior assertividade, documentação formal e democratização do conhecimento acumulado pela experiência vivenciada a fim de melhorar continuamente suas operações, cadeia de valor e gerenciamento de seus ativos de forma colaborativa, como também, gestão e melhoria contínua do Negócio alinhado aos objetivos do planejamento estratégico da organização.